terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Oi pessoal,

O título desta postagem está com cara de filme da Sessão da Tarde, eu sei. Na verdade o primeiro título não era este, pois o post deveria ser feito antes do Natal; mas como não deu tempo, presumo que agora o Papai Noel já esteja de férias e por isso não pude perder a brincadeira, rsrs.

O fim de ano foi corrido, comecei a preparar esta postagem lá pelo dia 10 de dezembro, quando comecei a aprender “frivolité”; só que os dias foram passando, junto com os preparativos de fim de ano (sim, eu gosto de organizar muita coisa nesta época; gosto de avaliar o ano que passou e planejar o próximo; de jogar coisas sem uso fora, como roupas e objetos; de deixar a casa renovada; enfim, como sabemos, tudo isso dá trabalho e leva tempo).

Mas, antes que eu me perca de novo, em pensamentos furtivos; vamos voltar ao assunto principal. Há tempos eu queria aprender a fazer frivolité, na verdade sempre gostei de mexer com fios, lãs e coisas deste tipo. Tenho um tear desde 2007, que voltei a usar agora; já fiz tricô (embora só saiba o básico, tipo para fazer cachecóis); e me arrisquei no crochê (sendo que este eu adorei, mas achei complicado decorar tantos pontos).

O frivolité é uma técnica, onde são feitos somente dois tipos de ações, os “nós” e “picôs” em volta de uma agulha, formando peças semelhantes à delicadas rendas. Além da agulha, pode-se usar um outro instrumento, conhecido como navete. Apenas com nós e picôs, é possível criar uma variação de combinações, resultando em formatos como flores, corações, mandalas, e muitos outros.

Além de começar a aprender a técnica, fiquei curiosa sobre o termo: frivolité. Na verdade esta palavra é francesa, e sua tradução para o português, é frivolidade. Frivolidade por sua vez, significa: “qualquer coisa de pouco valor, coisa fútil, ninharia”. Um prato cheio para reflexões de fim de ano não é mesmo?

A primeira coisa que me ocorreu foi algo simples, o valor que damos às coisas depende do nosso modo de ser. O que importa para uns, nem sempre tem o mesmo valor para outros. Eu passei algum tempo querendo muito aprender esta técnica, já tinha comprado os materiais, e esperava aquele momento especial para começar os primeiros pontos. Na hora em  que consegui sentar e me dedicar a este trabalho, o dia se tornou muito feliz.

Quando me ative ao significado da palavra, “qualquer coisa de pouco valor”, sorri e pensei na grande importância que aquele momento teve para mim; e me senti feliz, com minhas futilidades tão úteis, rsrs.

Aqui os primeiros pontos, ainda usando uma agulha mais espessa 
(o ideal são as fininhas, que deixam as peças mais delicadas).



Na Casa de Boneca, estas pequenas peças podem ser transformadas em tapetinhos.


Ou ainda em manta e almofadinha.


E enquanto ele descansa, a gente já está à todo vapor.


E a turminha fazendo encenação de um presépio estilizado, rsrs.


Espero que o fim de ano de vocês tenha sido ótimo! E que 2016 tenha começado cheio de alegrias, novos planos, cores, criatividade e todas as coisas que cada um julgue importante. Que sejamos felizes!

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Ana, a Dona da Casinha

Ana, a Dona da Casinha
Menina crescida que nunca deixou de brincar. Das casinhas de papelão às cestinhas de maçã feitas com massinhas coloridas; fazer arte sempre foi levado muito à sério, tanto que virou profissão. Estudou arquitetura, onde se encantou pelo universo pequenino das maquetes. Formada em Artes Plásticas e Naturologia Aplicada, alia criatividade e sensibilidade, a um olhar atento para os pequenos detalhes. Aliás, por aqui, tudo é pequenino, menos os sonhos e a vontade de criar!